quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Eugene Kallis

 • Raça: Humano
 • Classe: Ranger Hunter
 • Background: Astrônomo (Sábio)
 • Traços de Personalidade: Não tem nada que eu goste mais do que um bom mistério. Eu fico muito desconfortável em situações sociais.
 • Ideal: Beleza: O que é belo nos leva além de nós mesmos em direção ao que é verdadeiro.
 • Laço: O trabalho da minha vida é uma série de tomos relacionados à astronomia.
 • Falha: Eu ignoro soluções óbvias a favor de soluções complicadas

 • Parents: You know who your parents are or were.
 • Birthplace: Home of a healer or midwife.
 • Siblings: 3
 • Birth Order: Me, Younger, Younger
 • Family: Paternal Grandparent(s) and Single Father
 • Absent Parent: Your parent disappeared to an uknown fate.
 • Family:
 > Priamos Kallis. Grandfather. Neutral Good, Laborer, Friendly, Alive and Infamous.
 > Iole Kallis, Grandmother: Neutral Good, Farmer, Dead, Apparent suicide.
 > Glauco Kallis, Father, Neutral Good, Entertainer, Friendly, Alive and quite successful
 > Efigênia Kallis, Sister, Neutral Good, Entertainer, Friendly, Alive, but doing poorly due to relationship difficulties.
 > Astrea Kallis, Sister, Neutral Good, Laborer, Friendly, Alive and well.
 • Childhood Home: Large house
 • Childhood Memories: I am still haunted by my childhood, when I was treated badly by my peers.
 • I became a sage because... My mentor's teachings opened my mind to new possibilities in that field of study.
 • I became a ranger because... I served in an army, learning the precepts of my profession while blazing trails and scouting enemy encampments.
 • Life Events: Tragedy, Crime, Weird, Weird
 • Tragedy: A family member or a close friend died. Roll on the Cause of Death supplemental table to find out how.
 • Crime: Murder | Punishment: You were caught and convcted. You spent time in jail, chained to an oar, or performing hard labor. You served a sentence of 1 year before being freed by adventurers.
 • Weird Stuff: You were turned into a toad and remained in that form for 2 weeks | You were swallowed by a giant fish and spent a month in its gullet before you escaped.

História

    Em um pequeno vilarejo à esquerda de Dunesend, na casa de uma parteira nascia o filho de Desponia e Glauco. O garoto teve que desde jovem aprender a tomar conta da fazenda de sua avó junto de seu avô, era uma vida difícil já que seu pai passava boa parte do tempo em Dunesend, Blackwall ou Freeport para trabalhar para pagar os medicamentos de sua esposa que vivia doente. 
    Teve mais duas irmãs, mais gente para cuidar, mas sentia que precisava ser forte por todos. Sua infância consistia de trabalhar na fazenda com sua avó e cuidar de sua mãe e irmãs mais novas, e quando seu avô chamava, era pra vir preparado com seu arco que confusão se aproximava. Os poucos momentos que ele tinha de descanso, ele deitava no telhado da casa para ver as estrelas, e enquanto ninguém o chamasse, ele não sairia de lá, perdeu a conta do número de vezes que dormiu no telhado.
    Próximo de seus 10 anos, sua mãe veio a falecer por conta da sua eterna doença, sentiu-se culpado por estar aliviado de sua mãe finalmente partir, ela sofria tanto, mas sentiria falta de seu abraço frio por conta de seu corpo frágil mas ao mesmo tempo tão maternalmente caloroso. Ele e sua avó foram os únicos que não choraram no enterro de Desponia, ele precisava ser forte por todos, mas nunca entendeu porque sua avó não derramou uma lágrima sequer, e se culpa por nunca ter perguntado, já que nunca mais vai ter essa chance. Já que seis meses depois, quando voltava do trabalho no campo com seu avô, encontrou sua avó enforcada dentro de casa, tudo indicava suicídio, mas por quê? Ela nunca disse nada...
    Seu avô ficou infame por conta do ocorrido, perdendo ambas filha e esposa em menos de ano. Muitos diziam que ele não foi o suficiente e por isso aconteceu o que houve, e diversas vezes Eugene se metia em confusão por causa das coisas que falavam de sua família. Isso fez com que ele se fechasse ao mundo, as estrelas eram suas melhores amigas. Pedia para seu pai trazer livros que pudesse ler, e sempre se interessou pelo céu e seus mistérios.
    Um dia, enquanto estava no mercado da vila, encontrou com um homem de longa barba branca e vestes azul marinho com centenas de estrelas desenhadas. O senhor notou que o rapaz o observava com admiração perguntou:
 — "Você quer saber mais sobre o universo, garoto?"
    Então, pelos próximos seis anos, uma vez por semana Eugene ia se encontrar com Lucanus para estudar sobre o céu, as estrelas, e tudo o que existia de informação nos livros de astronomia e astrologia. Fascinado com aquele universo completamente novo, Eugene estudava as constelações e seus significados. Lucanus ensinou tudo o que podia para o jovem, até que um dia ele simplesmente sumiu. Conversou com seu pai, avô e suas irmãs Efigênia e Astrea que ele precisava viajar por uns dias para buscar informações de seu professor.
    Meses se passaram, no seu aniversário de 21 anos descobriu que seu professor havia falecido por conta da idade, que o corpo havia sido encontrado alguns dias antes em sua torre em Meliodas. Devastado, voltou para casa, viu apenas seu avô e sua irmã mais nova ali tomando conta do local. Efigênia havia partido com seu pai para seguir os mesmos passos dele de se tornar uma [entertainer]. Priamos, seu avô, já estava bem fraco por conta da idade e Astrea era quem fazia tudo atualmente, tomava conta dos invasores, tanto monstros quantos bandidos, cuidava da fazenda e de seu avô. A culpa consumia Eugene, por não conseguir ser quem ele queria ser...
    Seu pai voltou então com muitas riquezas, enquanto Efigênia ficou na estrada para ganhar fama. Com o dinheiro que Glauco havia conseguido, foi possivel tratar melhor de seu sogro e reformar a fazenda, até contrataram alguns ajudantes. Todos estavam muito mais calmos sobre a situação, quando chegou uma carta de Dunesend para Eugene, dizendo que a [Capital] precisava de reforços para uma possível guerra que iria se instaurar nos anos seguintes. Partiu então para [Capital], deixando seu avô e sua irmã para trás.
    Agora com 25, Eugene passava boa parte de seu tempo trabalhando como batedor de reconhecimento e infiltrador sabotador. Fazia missões que eram necessárias entrar em território inimigo para descobrir informações e muitas vezes tinha que destruir suprimentos sem que fosse notado. Um dos feiticeiros do exército uma vez o transformou em um sapo para facilitar seu trabalho de reconhecimento, e outra vez ele se viu obrigado a escapar em alto mar, onde foi engolido por um peixe gigante antes de ser resgatado por pescadores. Então, ao voltar para a base, descobriu que ele havia sido enquadrado como assassino de um dos generais e que há dias o buscavam para concluir sua pena. Dez anos de prisão.
    Pouco mais de um ano depois de ser preso, encontrou com um jovem garoto que dizia estar ali para concluir uma missão que lhe foi dada pelos antigos contratantes de seus pais. Era para liberar todos os presos do local e sair sem ser visto. 
    Eugene agradeceu ao garoto pela ajuda, seu nome era Greg Cridoa. Ele então perguntou ao garoto se ele não queria se juntar à Eugene e seu antigo colega de batalhão para formar um pequeno grupo chamado de As Estrelas de Bronze, baseado na constelação da Garra do Sul, uma constelação que seu professor descobriu e que simboliza não apenas força física, mas também emocional.para lidar com qualquer problema. Então pelos próximos quatro meses, Eugene, Greg, [X]. [X] e [X] se uniram para se tonarem aventureiros, porém, drows acabaram rastreando Eugene e prenderam seu grupo. Não se sabe o que aconteceu com os outros integrantes, mas semanas após terem sumido, Eugene e Greg foram resgataos pela Companhia do Dragão, agora sendo seus aliados.

Greg Cridoa

 • Raça: Humano
 • Classe: Ladino Swashbuckler
 • Background: Criminoso
 • Traços de Personalidade: Eu estou sempre calmo, não importa a situação. Eu nunca levanto minha voz ou deixo minhas emoções me controlarem.
Eu fico puto ao menor dos insultos.
 • Ideal: Redenção: Existe uma faísca de bem em todo mundo.
 • Laço: Eu vou me tornar o maior ladrão que já existiu.
 • Falha: Eu tenho um tique que mostra quando estou mentindo.

 • Parents: You know who your parents are or were.
 • Birthplace: Home
 • Siblings: None
 • Family: Adoptive family.
 • Family Lifestyle: Modest
 • Family:
   > Jebeddo Cridoa, Neutral Evil, Hunter, Friendly, Alive and Infamous
   > Ella Cridoa, Neutral Evil, Pirate, Friendly, Missing.
 • Childhood Home: Mansion
 • Childhood Memories: I had several friends, and my childhood was generally a happy one.
 • I became a criminal because... I fell in with a gang of reprobates and ne'er-do-wells, and I learned my specialty from them.
 • I became a rogue because... I took up with a group of ruffians who showed me how to get what I want through sneakiness rather than direct confrotation.
 • Life Events: Boon, Supernatural
 • Boon: You found something interesting. You gain one additional trinket.
 • Supernatural: You explored an empty house and found it to be haunted.

História

    O pequeno Greg foi encontrado chorando ainda bebê na frente da porta de uma taverna onde estavam Jebeddo e Ella, o casal de gnomos que tomava conta da taverna O Cachimbo do Peregrino. Como sabiam que não podiam deixar aquele bebê ali sozinho, decidiram tomar conta dele até encontrarem outra família que pudesse tomar conta do pequeno humano, mas os dias se tornaram meses, que se tornaram anos que tanto Greg quanto Jebeddo e Ella acabaram se apegando, tornando-se oficialmente seus pais adotivos.
    Por viver sempre dentro da taverna de seus pais, acabou sendo uma pessoa muito carismática e cheia de amigos, mas um dia acabou recebendo uma carta que era para seus pais, curioso foi ler, e aos 9 anos descobriu que a taverna era local também de troca de informações secretas e que seus pais eram criminosos que vendiam as informações que conseguiam através de uma rede de contatos. Porém, todos aqueles anos que seus pais passaram contando histórias de heróis para ele não foram em vão.
 — "Mãe, Pai, quero seguir o caminho de vocês!"
    Surpresos, contaram toda a história real de suas vidas, sua mãe não era uma ex-chefe de cozinha, e sim uma ex-pirata. Seu pai não era um filho de taverneiros, e sim um ex-caçador muito (in)famoso na sua época. E pelos próximos anos, aos poucos seus pais foram ensinando a arte do subterfúgio para seu filho, que fazia os pequenos contratos que seus pais recebiam. Mas nunca foi capaz de matar a sangue frio, sempre que se encontrava na situação, lembrava-se dos heróis que tanto admirava e apenas prendia seus alvos, lhe dando um pouco mais de trabalho.
    Alguns anos nos futuro, no seu aniversário de 14 primaveras, montou uma trouxinha com seus pertences e partiu para explorar o mundo levando contigo seu livro favorito, o livro de um herói que recebeu de presente um dos clientes da taverna, mas que estava sem o último capítulo, buscando então saber o final da história, quase tomando-a como a sua própria história.
    Então, meses depois, ficou sabendo que sua mãe havia desaparecido depois de um desentendimento que aconteceu na taverna. Pensou em voltar para conversar com seu pai, mas estava muito longe de casa, então pegou o costume de mandar cartas através de seus contatos.
    E nos últimos quatro meses, ele fazia parte do grupo As Estrelas de Bronze, nome criado por Eugene, que segundo ele são as estrelas da Garra do Sul, a constelação que seu professor descobriu e que simboliza não apenas força física, mas também emocional.para lidar com qualquer problema. Mas infelizmente, os integrantes [X] e apenas Eugene e Greg ficaram juntos, agora sendo aliados da Companhia do Dragão.

Leoen Pés-Risonhos

 • Raça: Ghostwise Hafling
 • Classe: Monk way of the Sun Soul
 • Background: Acólito
 • Traços de Personalidade: Eu vejo presságios em todo evento e ação. Os Deuses tentam conversar conosco, só precisamos ouvir. E eu passei tanto tempo em um templo que eu tenho pouca experiência prática em lidar com as pessoas no mundo externo.
 • Ideal: Fé. Eu confio que minha deidade irá guiar minhas ações. Eu tenho fé de que se eu trabalhar duro, as coisas vão dar certo. (Leal)
 • Laço: Eu busco preservar um texto sagrado que meus inimigos consideram importante e perigoso e buscam destruí-lo.
 • Falha: Eu não confio em criaturas que são capazes de enxergar no escuro.

 • Parents: You know who your parents are.
 > Roscoe: Father, Neutral Evil, Friendly, Artisan, Dead due to accident related to occupation.
 > Willow: Mother, Neutral, Friendly, Farmer, Alive and quite successful.
 > Callus: Stepfather, Neutral Good, Friendly, Aristocrat, Alive but doing poorly due to injury.
 • Birthplace: Fields.
 • Siblings: You have 9 siblings.
 • Birth Order: Eddie, Finnan, Garret, Fildo, Jo, Leoen, Kithri, Thea, Wella, Cade.
 > Eddie: Brother, Neutral, Friendly, Politician, Alive and infamous.
 > Finnan: Brother, Neutral, Friendly, Merchant, Alive but doing poorly due to financial trouble.
 > Garret: Brother, Neutral, Friendly, Explorer, Alive and well.
 > Fildo: Brother, Chaotic Neutral, Friendly, Criminal, Alive and well.
 > Jo: Sister, Neutral Good, Friendly, Laborer, Alive and well.
 > Me.
 > Kithri: Sister, Lawful Evil, Friendly, Wanderer, Alive and quite successful.
 > Thea: Sister Neutral Good, Friendly, Priest, Alive and well.
 > Wella: Sister, Neutral, Friendly, Artisan, Alive and well.
 > Cade: Half-brother, Neutral Good, Ranger, Hunter, Alive and well.
 • Family: You were mainly taken care by your stepfather.
 • Absent Parent: Father, Dead due to accident related to occupation.
 • Family Lifestyle: Comfortable.
 • Childhood Home: Big House (Farm).
 • Childhood Memories: Others saw me as being different, and so I had a few companions
 • Background: I became an acolyte because... I ran away from home at an early age and found refuge in a temple.
 • Class: I became a monk because... I stumbled into a portal to the Shadowfell and took refuge in a strange monastery, where I learned how to defend myself against the forces of darkness.
 • Life Events by Age: You went through 5 life events.
 • Life Events: You suffered a tragedy, You had a supernatural experience, You fought in a battle, You encountered something magical and had your fortune read by a diviner.
 • Tragedy: You were imprisioned for a crime (assault) you didn't commit and spent 5 years in jail.
 • Supernatural Experience: You witnessed a falling red star. You are certain that it was an omen of some sort.
 • War: You suffered only minor injuries, and the wounds all healed without leaving scars.
 • Arcane Matters: You found a spell scroll of Hunger of Hadar and succeeded in casting the spell it contained.

História

Lendas contam sobre a história de um halfling que iria derrotar as trevas após uma longa jornada através do continente junto de seus companheiros. Mas esse não é Leoen. 

Leoen é filho de Roscoe e Willow, e tem nove irmãos. Roscoe foi um artesão relativamente famoso, ele construía geringonças e mecanismos tão complexos quanto um anão ou um gnomo da pedra, sua personalidade se assemelhava muito a um cientista maluco, mas um dia enquanto trabalhava em um projeto secreto para o regente, sua construção explodiu, levando ele e toda a ala de pesquisa que ele trabalhava junto. 
Willow é uma fazendeira que vive muito bem, suas plantações e animais dão um bom lucro, ela vive um dia de cada vez e é totalmente plena, talvez por isso que conseguiu aturar Roscoe o suficiente para ter oito filhos com ele.
Seus irmãos são: Eddie, um político infame. Seu relacionamento com ele é bom, apesar de achar ele um pouquinho traiçoeiro; Finnan, Willow dá um pouco de seus produtos para Finnan seguir seu sonho de ser mercador, mas estranhamente ele não tem tanto lucro quanto sua mãe; Garret, vive se metendo em confusão, mas ninguém corre e se esconde tão bem quanto ele, foi contratado para ser um batedor de reconhecimento; Fildo, mestre do disfarce e ladrão, ele costuma sumir por meses e volta com um saco cheio de dinheiro e itens para a família; Jo, ela trabalha com sua mãe na fazenda, é alegre e animada, venceu uma corrida de cavalos montada na Miquéias, sua vaca favorita; Kithri, assim como Fildo, some de casa e volta rica, mas ela assegura de que não rouba posses; Thea, muito amiga de Leoen, foi ela quem ensinou ele a confiar em deus e buscar motivações acima de si mesmo; Wella, a irmã maluca que decidiu seguir os passos do pai, mas ela tem um bom coração; e por fim, seu meio-irmão Cade, apesar dele ser o mais novo, é um dos mais aventureiros, é um patrulheiro caçador que também deixou a casa assim que fez 18 anos humanos. 
E seu padrastro é Callus, pai de Cade. Casou-se com Willow cerca de cinco anos após ela ter se tornado viúva. Ele é um cara muito legal, apesar de azarado, e sempre se esforçou bastante para que os filhos de sua esposa o aceitassem. Ele era um aristocrata importante na região, mas durante uma reunião com os membros das famílias da região, ele acabou se ferindo gravemente após o lustre cair sobre ele, passa bem, mas devido ao seu ferimento no lado esquerdo do corpo que limita sua mobilidade, ele não tem conseguido comparecer a todas as reuniões.
E agora, Leoen, nosso pseudo-herói. apesar da família toda ser muito unida, sempre houveram brincadeiras por ele ter nascido do lado "feminino" da família, por isso ele acabou se apegando mais a suas irmãs. Viveu apenas cinco anos com seu pai antes do mesmo vir a falecer, alguns de seus irmãos dizem que foi coincidência, já os outros acham que o regente, que é apaixonado por Willow, causou o acidente, porque seu pai era experiente demais para cometer tal erro. 
Bem, Leoen, fora essa tragédia, teve uma infância bem agradável apesar de não ter amigos de fora da família, as crianças o evitavam, então se apegou muito ao animais e as plantas de sua mãe quando seus irmãos estavam ocupados. E quando tinha mais ou menos dez anos, sua mãe apresentou Callus para a família, e em alguns meses eles haviam se casado e no ano seguinte Leoen ganhou um irmão mais novo, depois de só lidar com garotas.
Então, ele e seus irmãos que ainda estavam na cidade ensinaram a Cade tudo o que podiam, afinal, eram 6 anos de diferença de Cade para a irmã mais nova, Wella. E os anos passaram, e tudo estava correndo bem. Até que a família recebe a notícia de que Callus havia se ferido durante uma reunião com as famílias importantes da cidade, que incluia o regente. E isso novamente criou discussão entre a família, e por meses se manteve um clima tenso, dividindo a família em duas partes. Aqueles que achavam que foi um acidente, Callus, Garret, Jo, Thea e Cade. Aqueles que achavam que foi culpa do regente, Eddie, Finann, Fildo, Kithri e Wella. Willow não achava que era um acidente, mas que também não achava que foi culpa do regente, não deveriam polarizar a família inteira por causa disso.
E Leoen... Bem, ele estava cansado do clima tenso na sua casa. E foi fazer o que ele fazia todas as vezes que ele ficava incomodado com algo ou alguém, foi para a cachoeira meditar e tentar pensar na situação. Durante sua meditação, sentado em uma das pedras debaixo da cachoeira com a água caindo em sua cabeça, de olhos fechados ele foi sentindo o som se abafando cada vez mais até que tudo ficou em silêncio, porém aconteceu com ele uma coisa a qual todo mundo já passou por, quando você começou a cochilar seu corpo dá um espasmo como se você tivesse tomado um susto, levando Leoen a perder o equilíbrio e de encontro ao lago. Caiu de cara no lago, estava sem ar, a escuridão das profundezas se aproximava cada vez mais, até que de repente... Tudo ficou escuro...
Mas ao longe ele, ainda mais profundo ele parecia conseguir ver pequenos feixes de luz dançando no ar. Leoen caminhou até eles, tropeçava em tudo, tinha imensa dificuldade de andar na escuridão total. E após muito esforço, ele chegou próximo a o que parecia um grupo de quatro pessoas atirando raios e esferas brilhantes contra criaturas que se mesclavam à escuridão, sombras que se distorciam e sumiam dentro de si mesmas. Mas logo sentiu-se subitamente agarrado pelas costas, as sombras contornavam seu pescoço e ele sentia algo forte o pressionando, como se seu pescoço fosse ser rasgado aberto pela escuridão, porém em questão de instantes uma grande explosão radiante queimou em suas costas. 
Treinado na mística arte de desviar de coice de cavalo que aprendeu na fazenda, Leoen rolou no chão e rapidamente se pôs de pé, virado de frente para a escuridão que o cercava... Do seu lado surge um anão empunhando nada que apenas seus punhos entreabertos e enfaixados, e de costas um para o outro, se entreolharam e com um sorriso no rosto se tornaram amigos em meio ao silêncio. O halfling aprendia rápido, seguia os passos de anão, deslocavam-se de maneira errática mas sincronizada, desviavam dos vultos que surgiam nos cantos de seus olhos enquanto a palma do anão explodia em luz a cada golpe que acertava no nada, o vazio cheio da escuridão. O anão tinha um claro objetivo em mente, proteger o halfling, enquanto seus aparentes colegas limpavam o local dos inimigos.
Minutos depois, quando a escuridão finalmente foi tomada pelo silêncio, uma tocha em luz branca surgiu debaixo do manto de um de seus novos colegas. Finalmente ele enxergava agora, podia ver o anão, repleto de runas e tatuagens inscritas por todo o seu braço e peitoral, com um manto aberto e sem mangas, uma barba castanha escura em dreads e o cabelo raspado dos lados e preso em um pequeno coque no topo. Do seu lado estava um draconato de cobre, suas escamas já não escondiam seus olhos caídos e sua pele enrugada pela idade, usando apenas uma calça marrom com o braço direito completamente envolto e escondido por faixas. De costas e olhando para o halfling por cima do ombro, era a primeira vez que Leoen via um gith, que usava um manto de couro tingido de azul e branco, rasgado e chamuscado nas pontas, seu cabelo espetado para trás era preto com listras marrons que deixavam-no com uma coloração levemente cobreada no geral, empunhava uma cimitarra fina de guarda circular. E por fim, uma humana de cabelo comprido e preso com palitos dourados de forma que faziam parecer que ela tinha o sol em sua nuca, calças marrons claras e largas amarradas por faixas azuis e uma blusa curta de manga comprida que mostrava seu abdomen tão definido que pareciam moldados em aço e seu busto preso por faixas pareciam implorar para serem libertos. Depois de se apresentar, Leoen perguntou onde estavam, e para sua surpresa descobriu estar em Shadowfell, o plano das sombras. 
Queria descobrir como sair de lá, e foi levado para o templo para conversar com o líder do monastério para descobrir como escapar de Shadowfell. Dentro do local muito bem iluminado por uma luz dourada quase branca, chegou a ver quase cinquenta pessoas ali dentro, descobriu então que o líder estavam ocupado e Leoen precisaria passar o ciclo ali. Foi acordado então no início do ciclo seguinte pelo anão e levado até um elfo de pele bronze com cabelos e olhos dourados, Leoen jurava que havia lido em algum lugar que os elfos do sol, se não raros, estavam extintos. Alto e esguio com músculos tão bem definidos que seria possível quebrar uma melancia apenas os flexionando. Após se apresentar, o elfo do sol explicou toda a situação, que ele havia caído em Shadowfell cerca de quinhentos anos atrás e então começou a desenvolver uma técnica para criar seu próprio sol, já que este não existia em Shadowfell. E da palma de sua mão surgiu uma esfera de energia pura que brilhava com a mesma intensidade que a luz solar, assim como as esferas que havia visto em ação no ciclo anterior.
Depois de muito conversar e questionar, encantado com as habilidades de combate e capacidades mentais daqueles que ali estudavam, decidiu ficar lá para treinar por um curto período de tempo. Já algumas pessoas estavam ali apenas perdidas, logo voltariam para suas casas. O halfling apenas pediu para que avisassem sua família que ele estava bem e que voltaria logo. 
Com o passar do tempo foi conhecendo as pessoas que ali estavam para praticar, e junto de seus colegas ele passava boa parte do seu tempo estudando e treinando a defesa contra as artes das trevas. Ficou impressionado ao descobrir mais alguns giths, mas apenas um githyanki, o resto eram githzerai, tinham também alguns drows e tinha até um bullywug e um shadar-kai que havia se arrependido de seu passado. A mulher humana foi adotada pelo elfo do sol como sua filha, ela simplesmente surgiu em Shadowfell quando ainda era um bebê, e desde então ele havia a treinado para se proteger da escuridão. Chegou a perder alguns colegas para as sombras, tantos mortos quanto desaparecidos, mas mantinha-se forte...
Braazak, o draconato de cobre, depois de quinze anos treinando ali dentro e dez anos depois da chegada de Leoen, disse que havia chegado sua hora e que precisaria ir para o plano material peregrinar de volta para Stadt der Drachen e finalmente descansar eternamente. Foi uma triste, porém bela despedida de alguém importante. E Leoen, agora com trinta e nove anos, vinte após sua chegada ao monastério. Depois de duas décadas de estudos e treinos, se viu mentalmente preparado para voltar para sua família. Havia recebido o segredo vital de como entrar e sair de Shadowfell. Se despediu de seus companheiros e partiu de volta para a fazenda. Por causa do eternamente em movimento e mudança plano de Shadowfell, ao invés de sair perto de sua casa em Khannove, foi parar em Amon-Kain ao fazer o ritual para a troca de planos.
Em Amon-Kain encontrou com Finnan e Wella, seus irmãos haviam montado uma loja de geringonças. Finnan tomava conta da loja enquanto Wella construía suas máquinas para pesca ou cortar árvores, sua invenção mais recente era uma besta de repetição, mas ainda estava em fase de testes. Os três conversaram bastante, Leoen contou sua história e deixou seus irmãos ao mesmo tempo bravos e impressionados, Willow e Callus sentiam muito sua falta. O regente de Khannova havia sido preso cerca de dez anos atrás por diversos crimes, e aparentemente ele estava sim sabotando todos que chegavam perto de Willow. Sugeriram que Leoen voltasse para casa, ele disse que dormiria ali hoje e partiria logo cedo.
Chegando em Khannove, voltou para a fazenda e encontrou com sua mãe, padrasto, Fildo, Jo e Thea. Todos o receberam muito bem, preocupados mas com saudades. Ele contou toda a história dos últimos vinte anos, eles contaram toda a história dos últimos vinte anos. Fildo ia para Mahakan fazer umas entregas, Jo ajudava na fazenda e Thea também, quando não estava tomando conta da igreja na cidade. Callus ganhou de Wella o que parecia ser uma cadeira com rodas de carroça para conseguir se movimentar nas ruas de Mahakan, mas na terra e na grama ele ainda precisava de ajuda de sua bengala e de alguém. E sua mãe, Willow, continuava vivendo muito bem com sua fazenda, parecia sempre plena a tudo. Eddie havia se mudado para Mahakan e se tornado um político lá, Garret e Kithri exploram o país e voltam de vez em quando, e Cade se tornou um aventureiro. Leoen decidu passar mais algum tempo na cidade para ajudar na fazenda e ajudar sua irmã na igreja. Nos próximos meses encontrou com Kithri que havia voltado para visitar, e alguns meses depois Garret apareceu para fazer o mesmo. De vez em quando Leoen ia visitar seu irmão Eddie para um almoço e bater papo, e em uma dessas acabou encontrando com Cade na taverna em que estavam. Então Leoen contou sua história, Cade contou a dele, e Cade o chamou para fazer parte do seu grupo atual, que estavam precisando de mais um.
Foram bons meses juntos, mas o meio-orc líder do grupo acabou chegando a conclusão de que eles não se dariam muito bem porque ambos eram ineptos socialmente, mas que Leoen era uma boa pessoa. O meio-orc então apresentou a Leoen um grupo de aventureiros que precisava de ajuda também, o clérigo da guerra do grupo novo era membro da ordem da manopla, e Leoen ficava maravilhado com as coisas que o clérigo o contava. E depois de mais alguns meses, Leoen agradeceu o grupo mas devia partir. Com instruções do clérigo, Leoen foi para a sede da manopla em Mahakan, mas infelizmente não passou no teste de alistamento, mas ficou sabendo de alguns grupos ligados à manopla que estavam recrutando, alguns deles eram o "Purgatório Alado", "Lágrimas de Neve", "Companhia do Dragão" e "Ordem do Corvo Real". O Purgatório Alado estava em Andolles em missão, então seria difícil ser contatado, assim como a Ordem do Corvo Real também estava em missão em Boldec. A sede dos Lágrimas de Neve ficava em Dunral e a sede da Companhia do Dragão ficava em Calyphais. 
Juntou suas coisas, desceu de Mahakan para Enna, e em Enna pegou uma embarcação para Dunral. Em Dunral ele demorou um pouco para encontrar a sede do Lágrimas da Neve, conversou com o líder, um humano guerreiro que havia perdido tudo devido a um desastre em Vorden uns anos atrás, e que ele começou essa guilda para salvar as pessoas de situação de risco, seus trabalhos principais consistiam de resgates. O grupo estava aceitando mais integrantes, mas eles não se consideravam aventureiros, costumavam andar em duplas ou trios. Leoen tentou se juntar a eles por algum tempo, mas desistiu em questão de dias, ele sentia muita falta da ação que ele tinha nos outros grupos. Agradeceu profundamente o líder e partiu então de Dunral para Kehza em outra embarcação, e então para Calyphais. 
Chegando na cidade, perguntou onde era a sede da Companhia do Dragão. Encontrou com um anão clérigo que disse que os integrantes da Companhia estavam em viagem, mas logo voltariam.

Velimir (Ukdrom Hrubym)

 • Raça: Hobgoblin
 • Classe: Mago de Transmutação
 • Background: Sábio
 • Traços de Personalidade: Eu costumo ajudar os outros, pacientemente explico tudo quantas vezes forem necessárias. Eu voluntariamente escuto cada lado e seus argumentos antes de tomar uma decisão final.
 • Ideal: Logica. Emoções não devem nublar seu pensamento lógico. (Leal)
 • Laço: Eu venho procurando a minha vida inteira pela resposta de uma certa questão.
 • Falha: Eu me distraio facilmente com a promessa de informação.

 • Me tornei um sábio porque desde pequeno eu sempre fui muito curioso sobre o mundo dos humanos, um dia eu encontrei uma biblioteca abandonada e passava horas lendos os textos que eu encontrei lá. A experiência me acordou uma sede por conhecimento.
 • Me tornei um mago porque adorava ler contos de grandes magos e sabia que gostaria de seguir seus passos, mas por causa da minha linhagem eu praticava minha magia em segredo.
 • Meu tomo de magias são pequenas pedras inscritas com runas em uma pequena bolsa de pano.
 • Magia é uma ferramenta poderosa e a usarei para proteger aquilo que eu mais dou valor.
 • Minha maior ecentricidade é que eu nunca entro em um local sem antes pedir permissão.
 • Eu conhecia meus pais.
    ^ Urlut Hrubym, Leal Maligno, Paladino de Nomog-Geaya, Soldado, Hostil, Vivo e bem.
    ^ Vustafmi Hrubym, Leal Maligno, Clériga da Guerra de Nomog-Geaya, Criminosa, Hostil, Viva e bem.
 • Eu nasci na minha casa em 19/07/4980.
 • Eu tive dois irmãos.
    ^ Drokhen Hrubym, Leal Maligno, Paladino de Nomog-Geaya, Batedor, Indiferente, Vivo e infame.
    ^ Ketruk Hrubym, Neutro Maligno, Bárbaro, Caçador, Hostil, Vivo mas com dificuldades por causa de ferimentos.
 • Meus dois irmãos eram mais velhos que eu.
 • Eu fui criado por meus pais.
 • Minha casa era uma casa grande.
 • Eu sempre achei fácil fazer amigos, e eu adorava ficar em volta de pessoas.
 • Eu fiz algo que trouxe terrível desonra para mim nos olhos de minha família. A atitude dos seus familiares se tornam indiferente na melhor das hipóteses.
 • Eu achei um cavalo de montaria.
 • Encontrei uma pessoa importante.
    ^ Bozhidar Svätopluk, Humano, Leal Bom, Guerreiro, Soldado, Amigável, Paradeiro desconhecido.
 • Eu fui ferido seriamente em combate e ainda tenho cicatrizes terríveis dessas feridas.

História

Cerca de um milênio atrás, após vencer um Nilbog em um jogo de azar, Helgrik Drughen adquiriu uma inestimada fortuna em peças de cobre e eletrum, porém, por ser um hobgoblin, ele conhecia muito bem os goblins e sabia que o Nilbog iria dar um jeito de o passar a perna, então subitamente ele se pôs de pé em frente ao Nilbog e o esmagou sem escrupulo algum. Porém, o que ele não sabia era que durante o jogo, o Nilbog já havia jogado uma maldição na mesa que estava sendo decidida pelas cartas e dados. 
"Todo o terceiro filho do braço direito do segundo tenente-coronel de cada geração que venha a nascer no primeiro ano de cada década se tornará o mais belo e bondoso de todos os hobgoblins de seu grupo."

O ano era 4970, Urlut voltava de seu treinamento matinal em direção ao templo de Nomog-Geaya enquanto carregava Eklin e Gudrad apoiados em seus ombros. Ao entrar no templo, ele viu o que os boatos diziam ser mais nova aprendiz da clériga Cemgolda, era uma hobgoblin de pele vermelha-esverdeada com manchas marrons desformes por todo o corpo, cabelos negros em dreads longos e mal cuidados e olhos terrivelmente amarelos. Sem pensar duas vezes, ele jogou seus colegas no chão e foi puxar conversa com aquela mulher de seus sonhos.
4971, Urlut e Vustafmi caminhavam sobre o campo de batalha ao lado de Pekhud, Proldrem e Daykim. Os cinco causavam caos e discórdia aos inimigos, eram um grupo inderrotável dos mais poderosos guerreiros. Pekhud era o tenente-coronel e o guerreiro invicto, Proldrem era o major e o bárbaro de malho de goblin, Urlut era o capitão e o paladino leal maligno exemplar, Daykim era uma tenente e a guerreira de três espadas e Vustafmi era a outra tenente e protegia seus aliados enquanto queimava seus inimigos.
Quatro anos no futuro, Urlut e Vustafmi estavam casados e já tinham um filho. Urlut foi promovido depois que Proldrem tomou o lugar de Pekhud que havia desaparecido em ação. No ano seguinte, Urlut havia se tornado o melhor estrategista de combate, aconselhando seu superior, enquanto em combate, ao lado de Proldrem e Daykim eles dominavam territórios sem qualquer dificuldade. Vustafmi ficava na cidade treinando os futuros exércitos por cuidando do segundo filho.
Anos depois, agora em 4980, o casal tinha acabado de ter mais um filho, Uldkrom. Nessa época, seus irmãos já tinham 8 e 5 anos, e por isso ele cresceu tendo ótimos exemplos para admirar...

Bem... Pelo menos essa é a história que queriam que eu seguisse...
Obviamente, eu fui treinado na arte da guerra por conta de minha linhagem, mas boa parte do tempo eu passava lendo os livros que meus pais saqueavam, e desde pequeno eu sempre tive curiosidade pela sociedade humana.
Em uma de minhas primeiras incursões, nós encontramos uma biblioteca abandonada e fizemos nossa base temporária lá dentro por ficar perto de uma vila que iríamos atacar quando a lua estivesse começando a se por. E assim foi, desfizemos o acampamento e matamos a sangue frio os aldeões de lá. Eu não gostava disso, mas eu tinha que seguir o exemplo dos meus irmãos mais velhos.
Só que... Eu acabei me interessando por aquela biblioteca, eu a marquei em meu mapa e passei a voltar para lá sempre que eu podia, às vezes deixando até de treinar ou atacar junto de meu batalhão.
Eu passava horas e horas lendo naquela biblioteca, os livros me despertaram uma imensa sede de conhecimento. Tudo parecia tão novo pra mim, os livros me ensinavam coisas que o combate não ensinava, os livros eram silenciosos, eles não gritavam ou sangravam, era reconfortante estar ali sozinho. Eu aprendi muito sobre a sociedade de fora, como viviam os anões, o que faziam os elfos, a história dos humanos... Era tudo fascinante! Mas o que realmente me levou a estudar, foi buscar a resposta para uma pergunta que eu havia lido em um livro... "Se nós adquirissemos a riqueza do conhecimento e descobríssemos a verdadeira verdade do mundo, o que nós faríamos com tal conhecimento e qual seria o preço para adquirí-lo?
Mas acima de tudo, o que mais me interessava eram os contos de grandes magos. Eles faziam meteoros chover dos céus, eles acalmavam dragões para ter conversas diplomáticas com eles, transformavam cidades de pedra em ouro... Comecei a estudar os livros confusos de anotações de inúmeros magos, praticando os movimentos de mãos de Stephen Vincent, as palavras impronunciáveis de Howard Phillips, e estudando os materiais de Nicholas Flamel, e depois de semanas de treinamento intensivo eu fui capaz de conjurar minha primeira magia, Mãos Mágicas.
A partir daí isso só aumentou mais e mais minha sede de conhecimento, eu lia e re-lia todos os livros de conjuradores, reais ou não. Eu pegava pergaminhos vazios e fazia anotações minhas, eu juntava pedaços velhos de madeira para testar efeitos mágicos. As primeiras magias que eu aprendi foram, por ordem, Mãos Mágicas, Ilusão Menor, Prestidigitação, Detectar Magia, Identificação, Convocar Familiar, Disfarçar-se, Raio Adoecente e Mísseis Mágicos. Minhas primeiras magias ainda estariam em pergaminhos na biblioteca se ela não tivesse sido queimada pelo meu irmão mais velho.
Um dia, fazia um tempo que eu não participava do treinamento, e meu irmão me seguiu para ver onde eu estava indo. Enquanto eu praticava minhas magias, eu ouvi a voz de desaprovação de Drokhen, eu perguntei o que ele fazia ali, mas ele apenas me olhou como se estivesse com dó de mim e jogou uma tocha acesa na estante mais próxima antes dele sumir. Eu tentei apagar o fogo, mas folhas velhas queimavam com muita facilidade. Eu só tive tempo de guardar alguns livros e os pergaminhos com minhas anotações reservas debaixo de algumas pedras, e até hoje eu não voltei mais lá. Eu saí correndo com um porta pergaminhos e minhas anotações mais recentes dentro dele.
Quando eu saí de lá e voltei para casa, apenas meu irmão estava me esperando. Ele me disse que estava desapontado, mas que não iria falar nada para ninguém, existem magos de guerra entre os hobgoblins, mas na nossa família nunca houve um, então ele pediu para que eu fingisse não saber magia e continuasse praticando apenas com a espada. Com medo de retaliação, eu concordei. E pelos próximos três anos, o único contato que eu tive com magia fora de períodos de guerra foram meus pergaminhos velhos que eu podia apenas ler...
5001, eu havia me tornado um exímio combatente. Estávamos prontos para sair em mais uma incursão para tomar uma grande cidade. Drokhen, o mais velho de nós três liderou o batalhão oeste e Ketruk, o do meio, junto de mim, fomos juntos do batalhão sul... Até hoje eu nunca vou me esquecer da derrota que nosso batalhão sofreu. O combate parecia 1 por 1, para cada inimigo que caía, um nosso caía junto. Foi completamente diferente do que esperávamos, sempre pisoteamos nossos inimigos sem dificuldade... Meu irmão Ketruk parecia desesperado e tomado por fúria, eu nunca havia o visto daquele jeito, ele girava sua espada como a roda de uma carroça, mas isso não evitava com que ele sofresse ataques, eu caído no chão ficava impressionado com sua força, mas chegou um ponto em que ele foi obrigado e cair de joelhos e ser finalmente derrubado por uma maça que no mínimo quebrou seu ombro esquerdo. A última visão que eu tive foi a do meu irmão sangrando na minha frente e dezenas de nossos colegas caídos à nossa volta... Eu sussurrei para mim mesmo: "É isso que eu quero? É realmente assim que eu quero viver e morrer?", a criatura que empunhava a maça veio então em minha direção, parou por alguns estantes, eu segurei minha respiração esperando que aqueles fossem meus últimos momentos... Mas eu vi a mão dele se estendendo para mim antes que eu apagasse.
Um ano depois, eu estava ao lado de Bozhidar, o guerreiro da maça havia me salvado, ele havia me mostrado como era viver junto de humanos. Eu não precisava ser agressivo, eu não precisava tomar territórios, as manhãs das cidades eram cheias de mercantes e bardos, não cheias de gritos de guerra... Os humanos claramente não gostavam de mim, eles sabia que os hobgoblins eram criaturas vis, mas por causa do tempo que eu havia passado ao lado de Bozhidar, eu aprendi a sempre ver o lado bom das coisas, eu sempre mantinha a calma e tentava me apresentar. Às vezes era exatamente como eu tinha lido, os humanos começam estranhando mas acabam se acostumando com você, eles realmente são capazes de adaptarem com muita facilidade. E eu não sei se era porque Bozhidar era bonito e fazia tudo ao redor dele parecer bonito também, mas algumas mulheres diziam que eu era até que bonito para um hobgoblin...
Eu aprendi muito sobre a humanidade junto de Bozhidar. Nosso grupo atual consistia de Theobald, Agnes e Louis. Nós saíamos em busca de missões em que pudéssemos ajudar pessoas, às vezes em troca de um pouco de ouro, mas nunca era nossa intenção. Foi uma boa época da minha vida, eu confiava neles com minha vida e eles diziam confiar a deles em mim. Um dia eu decidi contar minha origem, e recebi um olhar de aprovação vindo de Bozhidar, então cada um começou a contar sua origem...
Theobald era filho de um anão com uma humana e foi treinado a vida toda para ser herdeiro da guilda de artesões de seu pai, mas ele queria liberdade, até que um dia um homem chegou oferecendo 1000 peças de platina para comprar a guilda, o pai de Theobald vendeu sem pensar duas vezes, então o homem entregou a escritura para Theobald e disse "Faça o que quiser com ela.", então Theobald pediu que seu irmão mais novo cuidasse muito bem da guilda e decidiu partir junto do homem para as aventuras que ele prometia, a liberdade tão desejada, e quando terminou de explicar, ele se virou para Bozhidar, agradecendo pelo o que ele havia feito.
Agnes estava perdida na floresta, fazia dias que sua mãe havia a deixado lá, ninguém disse nada, mas nós haviamos entendidos que sua mãe humana era pobre e não tinha condições de cuidar dela e que seu pai elfo havia sumido. Bozhidar e Theobald estavam em uma missão de procurar a origem do som de choros que vinham de floresta até encontrar a jovem que andava descalça e soluçando o choro... E em dois anos ela havia se tornado uma exímia batedora.
E bem... Louis não tinha muito a esconder. "Ei, você é o famoso Bozhidar? Posso me juntar ao seu grupo?" um coisa levou a outra e trinta e oito cervejas depois, eles haviam roubado uma cabra e transformado ela em uma cabra gigante com um cajado que pegaram de uma galinha preta e montado na cabra para a procissão do casamento com uma bruxa da noite em um forte...
Depois de contarmos nossas histórias, Louis disse que seria melhor conversar com minnha família e falar que eu troquei de vida. Eu não queria, mas depois de muita insistência e dezesseis cervejas depois nós partimos para a minha casa. Foi quase um mês de viagem, e um dia antes de chegarmos eles ficaram para trás porque sabiam que invadir uma cidadela de hobgoblins não seria muito inteligente.
Meus pais e Ketruk (que estava extremamente ferido por causa da batalha, ele não conseguia mexer seu braço esquerdo e andava mancando) me receberam muito bem, estavam preocupados e perguntaram o que eu fiz por todo esse tempo... E depois de explicar, eles só ficaram em silêncio, alguns segundos de silêncio se passaram e meu pai disse para mim pegar tudo o que eu precisasse do meu quarto, e que esse seria o último dia que ele gostaria de me ver, a partir de hoje eu estava expulso da família e seria um inimigo na próxima vez que o visse.
Fui até meu quarto, pegando apenas minhas anotações. De volta a sala de estar, eu agradeci apenas por respeito e parti para nunca mais vê-los... Mas ao sair da mansão, no caminho de volta eu encontrei com o mais velho dos meus irmãos, Drokhen. Ainda com desaprovação, ele disse que entendia o caminho que eu havia escolhido e não me faria seu inimigo, mas nem por isso eu seria seu aliado. E com um aperto de mão e um abraço nos despedimos.
E três anos depois, em 5006, nós todos tinhamos dormido em uma taverna, porém, ao acordar nenhum de nós vimos o Bozhidar. Nem seus equipamentos ou seu cavalo branco e preto. O taverneiro não conhecia ninguém com esse nome ou aparência... Era como se ele tivesse simplesmente desaparecido... Ficamos juntos por mais um mês procurando por ele, até que decidimos finalmente parar. Cada um de nós disse que iria seguir seu caminho e dissemos como cada um poderia nos encontrar. Nos juntamos para procurar um feiticeiro que pudesse transformar a magia Sending em pergaminho, foi caro, mas cada um de nós deixou um pergaminho de Sending fixo em lugares específicos. Para contatar Theobald, o pergaminho de Sending direcionado a ele estaria debaixo da estátua de cavalo no topo do telhado da guilda de seu irmão em Diyun. Para contatar Agnes, o pergaminho direcionado a ela estaria dentro da árvore que fica em cima da pedra de ritual no centro do Grande Lago. Para contatar Louis era so pedir um conhaque 13 na taverna O Unicórnio e o Dragão e o pergaminho viria dentro da garrafa. Para me contatar, o pergaminho direcionado a mim estaria no teto da caverna que fica atrás da cachoeira do rio Gorodrun.
Depois disso, cada um seguiu seu caminho...
Pelos próximos dois anos eu andei sozinho, aprendendo a lidar com a ignorância dos humanos. Mas sempre mantive minha educação e postura, mesmo sendo acusado de crimes que não cometi e sendo expulso de lugares por conta de minha aparência. Como eu passava muito tempo debaixo da chuva, eu acabei mudando meus pergaminhos de magia por pedras com runas inscritas. Usando um pequeno truque alquímico, eu as transformo em argila, coloco os componentes das magias dentro, fecho e inscrevo uma runa, para depois então transformá-las de volta em pedras mágicas. Peguei o costume de ter algumas reservas depois de perder algumas delas algumas vezes. Eu tenho um "tomo" extra escondido em Ashenport, Mistwatch e Luccini.
E assim eu parti, com nada em meus bolsos se não algumas pedras e uma vontade de mudar.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Velimir

Cerca de um milênio atrás, após vencer um Nilbog em um jogo de azar, Helgrik Drughen adquiriu uma inestimada fortuna em peças de cobre e eletrum, porém, por ser um hobgoblin, ele conhecia muito bem os goblins e sabia que o Nilbog iria dar um jeito de o passar a perna, então subitamente ele se pôs de pé em frente ao Nilbog e o esmagou sem escrupulo algum. Porém, o que ele não sabia era que durante o jogo, o Nilbog já havia jogado uma maldição na mesa que estava sendo decidida pelas cartas e dados.

"Todo o terceiro filho do braço direito do segundo tenente-coronel de cada geração que venha a nascer no primeiro ano de cada década se tornará o mais belo e bondoso de todos os hobgoblins de seu grupo."
. O ano era 4970, Urlut voltava de seu treinamento matinal em direção ao templo de Nomog-Geaya enquanto carregava Eklin e Gudrad apoiados em seus ombros. Ao entrar no templo, ele viu o que os boatos diziam ser mais nova aprendiz da clériga Cemgolda, era uma hobgoblin de pele vermelha-esverdeada com manchas marrons desformes por todo o corpo, cabelos negros em dreads longos e mal cuidados e olhos terrivelmente amarelos. Sem pensar duas vezes, ele jogou seus colegas no chão e foi puxar conversa com aquela mulher de seus sonhos.
. 4971, Urlut e Vustafmi caminhavam sobre o campo de batalha ao lado de Pekhud, Proldrem e Daykim. Os cinco causavam caos e discórdia aos inimigos, eram um grupo inderrotável dos mais poderosos guerreiros. Pekhud era o tenente-coronel e o guerreiro invicto, Proldrem era o major e o bárbaro de malho de goblin, Urlut era o capitão e o paladino leal maligno exemplar, Daykim era uma tenente e a guerreira de três espadas e Vustafmi era a outra tenente e protegia seus aliados enquanto queimava seus inimigos.
. Quatro anos no futuro, Urlut e Vustafmi estavam casados e já tinham um filho. Urlut foi promovido depois que Proldrem tomou o lugar de Pekhud que havia desaparecido em ação. No ano seguinte, Urlut havia se tornado o melhor estrategista de combate, aconselhando seu superior, enquanto em combate, ao lado de Proldrem e Daykim eles dominavam territórios sem qualquer dificuldade. Vustafmi ficava na cidade treinando os futuros exércitos por cuidando do segundo filho.
. Anos depois, agora em 4980, o casal tinha acabado de ter mais um filho, Uldkrom. Nessa época, seus irmãos já tinham 8 e 5 anos, e por isso ele cresceu tendo ótimos exemplos para admirar...
. Bem... Pelo menos essa é a história que queriam que eu seguisse...
. Obviamente, eu fui treinado na arte da guerra por conta de minha linhagem, mas boa parte do tempo eu passava lendo os livros que meus pais saqueavam, e desde pequeno eu sempre tive curiosidade pela sociedade humana.
. Em uma de minhas primeiras incursões, nós encontramos uma biblioteca abandonada e fizemos nossa base temporária lá dentro por ficar perto de uma vila que iríamos atacar quando a lua estivesse começando a se por. E assim foi, desfizemos o acampamento e matamos a sangue frio os aldeões de lá. Eu não gostava disso, mas eu tinha que seguir o exemplo dos meus irmãos mais velhos.
. Só que... Eu acabei me interessando por aquela biblioteca, eu a marquei em meu mapa e passei a voltar para lá sempre que eu podia, às vezes deixando até de treinar ou atacar junto de meu batalhão.
. Eu passava horas e horas lendo naquela biblioteca, os livros me despertaram uma imensa sede de conhecimento. Tudo parecia tão novo pra mim, os livros me ensinavam coisas que o combate não ensinava, os livros eram silenciosos, eles não gritavam ou sangravam, era reconfortante estar ali sozinho. Eu aprendi muito sobre a sociedade de fora, como viviam os anões, o que faziam os elfos, a história dos humanos... Era tudo fascinante! Mas o que realmente me levou a estudar, foi buscar a resposta para uma pergunta que eu havia lido em um livro... "Se nós adquirissemos a riqueza do conhecimento e descobríssemos a verdadeira verdade do mundo, o que nós faríamos com tal conhecimento e qual seria o preço para adquirí-lo?"
. Mas acima de tudo, o que mais me interessava eram os contos de grandes magos. Eles faziam meteoros chover dos céus, eles acalmavam dragões para ter conversas diplomáticas com eles, transformavam cidades de pedra em ouro... Comecei a estudar os livros confusos de anotações de inúmeros magos, praticando os movimentos de mãos de Stephen Vincent, as palavras impronunciáveis de Howard Phillips, e estudando os materiais de Nicholas Flamel, e depois de semanas de treinamento intensivo eu fui capaz de conjurar minha primeira magia, Mãos Mágicas.
. A partir daí isso só aumentou mais e mais minha sede de conhecimento, eu lia e re-lia todos os livros de conjuradores, reais ou não. Eu pegava pergaminhos vazios e fazia anotações minhas, eu juntava pedaços velhos de madeira para testar efeitos mágicos. As primeiras magias que eu aprendi foram, por ordem, Mãos Mágicas, Ilusão Menor, Prestidigitação, Detectar Magia, Identificação, Convocar Familiar, Disfarçar-se, Raio Adoecente e Mísseis Mágicos. Minhas primeiras magias ainda estariam em pergaminhos na biblioteca se ela não tivesse sido queimada pelo meu irmão mais velho.
Um dia, fazia um tempo que eu não participava do treinamento, e meu irmão me seguiu para ver onde eu estava indo. Enquanto eu praticava minhas magias, eu ouvi a voz de desaprovação de Drokhen, eu perguntei o que ele fazia ali, mas ele apenas me olhou como se estivesse com dó de mim e jogou uma tocha acesa na estante mais próxima antes dele sumir. Eu tentei apagar o fogo, mas folhas velhas queimavam com muita facilidade. Eu só tive tempo de guardar alguns livros e os pergaminhos com minhas anotações reservas debaixo de algumas pedras, e até hoje eu não voltei mais lá. Eu saí correndo com um porta pergaminhos e minhas anotações mais recentes dentro dele.
Quando eu saí de lá e voltei para casa, apenas meu irmão estava me esperando. Ele me disse que estava desapontado, mas que não iria falar nada para ninguém, existem magos de guerra entre os hobgoblins, mas na nossa família nunca houve um, então ele pediu para que eu fingisse não saber magia e continuasse praticando apenas com a espada. Com medo de retaliação, eu concordei. E pelos próximos três anos, o único contato que eu tive com magia fora de períodos de guerra foram meus pergaminhos velhos que eu podia apenas ler...
. 5001, eu havia me tornado um exímio combatente. Estávamos prontos para sair em mais uma incursão para tomar uma grande cidade. Drokhen, o mais velho de nós três liderou o batalhão oeste e Ketruk, o do meio, junto de mim, fomos juntos do batalhão sul... Até hoje eu nunca vou me esquecer da derrota que nosso batalhão sofreu. O combate parecia 1 por 1, para cada inimigo que caía, um nosso caía junto. Foi completamente diferente do que esperávamos, sempre pisoteamos nossos inimigos sem dificuldade... Meu irmão Ketruk parecia desesperado e tomado por fúria, eu nunca havia o visto daquele jeito, ele girava sua espada como a roda de uma carroça, mas isso não evitava com que ele sofresse ataques, eu caído no chão ficava impressionado com sua força, mas chegou um ponto em que ele foi obrigado e cair de joelhos e ser finalmente derrubado por uma maça que no mínimo quebrou seu ombro esquerdo. A última visão que eu tive foi a do meu irmão sangrando na minha frente e dezenas de nossos colegas caídos à nossa volta... Eu sussurrei para mim mesmo: "É isso que eu quero? É realmente assim que eu quero viver e morrer?", a criatura que empunhava a maça veio então em minha direção, parou por alguns estantes, eu segurei minha respiração esperando que aqueles fossem meus últimos momentos... Mas eu vi a mão dele se estendendo para mim antes que eu apagasse.
. Um ano depois, eu estava ao lado de Bozhidar, o guerreiro da maça havia me salvado, ele havia me mostrado como era viver junto de humanos. Eu não precisava ser agressivo, eu não precisava tomar territórios, as manhãs das cidades eram cheias de mercantes e bardos, não cheias de gritos de guerra... Os humanos claramente não gostavam de mim, eles sabia que os hobgoblins eram criaturas vis, mas por causa do tempo que eu havia passado ao lado de Bozhidar, eu aprendi a sempre ver o lado bom das coisas, eu sempre mantinha a calma e tentava me apresentar. Às vezes era exatamente como eu tinha lido, os humanos começam estranhando mas acabam se acostumando com você, eles realmente são capazes de adaptarem com muita facilidade. E eu não sei se era porque Bozhidar era bonito e fazia tudo ao redor dele parecer bonito também, mas algumas mulheres diziam que eu era até que bonito para um hobgoblin...
. Eu aprendi muito sobre a humanidade junto de Bozhidar. Nosso grupo atual consistia de Theobald, Agnes e Louis. Nós saíamos em busca de missões em que pudéssemos ajudar pessoas, às vezes em troca de um pouco de ouro, mas nunca era nossa intenção. Foi uma boa época da minha vida, eu confiava neles com minha vida e eles diziam confiar a deles em mim. Um dia eu decidi contar minha origem, e recebi um olhar de aprovação vindo de Bozhidar, então cada um começou a contar sua origem...
. Theobald era filho de um anão com uma humana e foi treinado a vida toda para ser herdeiro da guilda de artesões de seu pai, mas ele queria liberdade, até que um dia um homem chegou oferecendo 1000 peças de platina para comprar a guilda, o pai de Theobald vendeu sem pensar duas vezes, então o homem entregou a escritura para Theobald e disse "Faça o que quiser com ela.", então Theobald pediu que seu irmão mais novo cuidasse muito bem da guilda e decidiu partir junto do homem para as aventuras que ele prometia, a liberdade tão desejada, e quando terminou de explicar, ele se virou para Bozhidar, agradecendo pelo o que ele havia feito.
. Agnes estava perdida na floresta, fazia dias que sua mãe havia a deixado lá, ninguém disse nada, mas nós haviamos entendidos que sua mãe humana era pobre e não tinha condições de cuidar dela e que seu pai elfo havia sumido. Bozhidar e Theobald estavam em uma missão de procurar a origem do som de choros que vinham de floresta até encontrar a jovem que andava descalça e soluçando o choro... E em dois anos ela havia se tornado uma exímia batedora.
. E bem... Louis não tinha muito a esconder. "Ei, você é o famoso Bozhidar? Posso me juntar ao seu grupo?" um coisa levou a outra e trinta e oito cervejas depois, eles haviam roubado uma cabra e transformado ela em uma cabra gigante com um cajado que pegaram de uma galinha preta e montado na cabra para a procissão do casamento com uma bruxa da noite em um forte...
. Depois de contarmos nossas histórias, Louis disse que seria melhor conversar com minnha família e falar que eu troquei de vida. Eu não queria, mas depois de muita insistência e dezesseis cervejas depois nós partimos para a minha casa. Foi quase um mês de viagem, e um dia antes de chegarmos eles ficaram para trás porque sabiam que invadir uma cidadela de hobgoblins não seria muito inteligente.
. Meus pais e Ketruk (que estava extremamente ferido por causa da batalha, ele não conseguia mexer seu braço esquerdo e andava mancando) me receberam muito bem, estavam preocupados e perguntaram o que eu fiz por todo esse tempo... E depois de explicar, eles só ficaram em silêncio, alguns segundos de silêncio se passaram e meu pai disse para mim pegar tudo o que eu precisasse do meu quarto, e que esse seria o último dia que ele gostaria de me ver, a partir de hoje eu estava expulso da família e seria um inimigo na próxima vez que o visse.
Fui até meu quarto, pegando apenas minhas anotações. De volta a sala de estar, eu agradeci apenas por respeito e parti para nunca mais vê-los... Mas ao sair da mansão, no caminho de volta eu encontrei com o mais velho dos meus irmãos, Drokhen. Ainda com desaprovação, ele disse que entendia o caminho que eu havia escolhido e não me faria seu inimigo, mas nem por isso eu seria seu aliado. E com um aperto de mão e um abraço nos despedimos.
. E três anos depois, em 5006, nós todos tinhamos dormido em uma taverna, porém, ao acordar nenhum de nós vimos o Bozhidar. Nem seus equipamentos ou seu cavalo branco e preto. O taverneiro não conhecia ninguém com esse nome ou aparência... Era como se ele tivesse simplesmente desaparecido... Ficamos juntos por mais um mês procurando por ele, até que decidimos finamente parar. Cada um de nós disse que iria seguir seu caminho e dissemos como cada um poderia nos encontrar. Nos juntamos para procurar um feiticeiro que pudesse transformar a magia Sending em pergaminho, foi caro, mas cada um de nós deixou um pergaminho de Sending fixo em lugares específicos. Para contatar Theobald, o pergaminho de Sending direcionado a ele estaria debaixo da estátua de cavalo no topo do telhado da guilda de seu irmão em Diyun. Para contatar Agnis, o pergaminho direcionado a ela estaria dentro da árvore que fica em cima da pedra de ritual no centro do Grande Lago. Para contatar Louis era so pedir um conhaque 13 na taverna O Unicórnio e o Dragão e o pergaminho viria dentro da garrafa. Para me contatar, o pergaminho direcionado a mim estaria no teto da caverna que fica atrás da cachoeira do rio Gorodrun.
Depois disso, cada um seguiu seu caminho...
. Pelos próximos dois anos eu andei sozinho, aprendendo a lidar com a ignorância dos humanos. Mas sempre mantive minha educação e postura, mesmo sendo acusado de crimes que não cometi e sendo expulso de lugares por conta de minha aparência. Como eu passava muito tempo debaixo da chuva, eu acabei mudando meus pergaminhos de magia por pedras com runas inscritas. Usando um pequeno truque alquímico, eu as transformo em argila, coloco os componentes das magias dentro, fecho e inscrevo uma runa, para depois então transformá-las de volta em pedras mágicas. Peguei o costume de ter algumas reservas depois de perder algumas delas algumas vezes. Eu tenho um "tomo" extra escondido em Ashenport, Mistwatch e Luccini.

domingo, 14 de outubro de 2018

Clara

O David não sabe que ela era uma dragoa prata e está morta. Ela morreu por causa da mesma doença que David pegou nos esgotos do Darkest Dungeon lá no começo, é muito raro acontecer mas quando afeta dragões brancos ou prateados, ela tem todos os sintomas de velhice por exceção da aparência.
Por exemplo, o coração fica bate menos, os ossos ficam mais fracos, os musculos atrofiam, etc... Então ela foi embora pra evitar a pessoa que ela amava de ver ela naquele estado e morreu poucos dias depois.

sábado, 11 de março de 2017

Ficha Temporária

[quote=Ficha do Herói]
[b]Jogador:[/b] Nenhum
[b]Nome do Personagem:[/b] "Scáth"
[b]Idade:[/b] 21
[b]Sexo:[/b] Feminino
[b]Nação:[/b] Vodacce
[b]Reputação:[/b] Nenhum
[b]Riqueza:[/b] 0
[b]Idioma:[/b] Teano Antigo, Vodacce
[b]Corrupção:[/b] 0
[b]Equipamento:[/b] Adaga Espiral (Jagdkommando Tri-Dagger Knife)

[size=5][color=#75634d][b]Atributos[/b][/color][/size]

[b]Vigor:[/b] 2
[b]Finesse:[/b] 4
[b]Argúcia:[/b] 3
[b]Determinação:[/b] 2
[b]Panache:[/b] 2

[size=5][color=#75634d][b]Peculiaridades[/b][/color][/size]

[quote= Assassino][i]Você anda pelas sombras como um espectro de uma morte silenciosa em troca de moedas e nada mais que isso[/i]
[b]O que faz:[/b]
[i]Ganhe um ponto heroico quando você decide evitar a morte de um adversário ou recusar fazer algo que resulte na morte de outras pessoas[/i]
[b]Vantagens:[/b] Esgrimista e Psst, por aqui!
[b]Perícias: [/b]Atletismo, Empatia, Esconder(-se), Intimidar e Armas [/quote]

[quote= Mercenário][i]Você vende suas habilidades em batalha a quem pagar mais.[/i]
[b]O que faz:[/b]
[i]Ganhe um ponto heroico quando você decide aceitar o serviço quando é por algo além de dinheiro[/i]
[b]Vantagens: [/b]Duro de Matar e Estômago de Ferro
[b]Perícias: [/b]Atletismo, Briga, Intimidar, Observar e Armas. [/quote]

[size=5][color=#75634d][b]Perícias[/b][/color][/size]

[b]Armas:[/b] 3
[b]Arte da Guerra:[/b] 0
[b]Atletismo:[/b] 3
[b]Atuar:[/b] 0
[b]Briga:[/b] 1
[b]Convencer:[/b] 0
[b]Cavalgar:[/b] 1
[b]Empatia:[/b] 1
[b]Erudição:[/b] 0
[b]Esconder(-se):[/b] 3
[b]Intimidar:[/b] 1
[b]Furto:[/b] 3
[b]Mirar:[/b] 0
[b]Navegar:[/b] 0
[b]Observar:[/b] 3
[b]Seduzir:[/b] 0

Grau 3: Relance um dado
Grau 4: Conjuntos de 15 = 2 Apostas
Grau 5: 10s explodem (+1 dado)

[b]Espiral da Morte[/b]

[ ] [ ] [ ] [ ] { } [ ] [ ] [ ] [ ] { } [ ] [ ] [ ] [ ] { } [ ] [ ] [ ] [ ] { }

1: +1 Dado Extra em todos os Riscos
2: Vilões recebem +2 Dados Extras
3: Seus 10s explodem (+1 dado)
4: Você fica Desamparado

[size=5][color=#75634d][b]Arcana[/b][/color][/size]

[quote= Noite sem Luar][b]Sutil: [/b]Ative sua virtude quando você age por trás dos panos, pelas sombras, or disfarçado. No próximo Risco, quando você determinar suas Apostas, Cada dado conta como uma Aposta. [/quote]

[quote= O Pescador][b]Tímido: [/b]Você recebe um ponto heroico quando seu Herói não é o centro da ação, insiste que não é nada além de um homem simples ou recusa a receber os créditos por algo que seria vantajoso assumir que foi trabalho seu. [/quote]

[size=5][color=#75634d][b]Vantagens[/b][/color][/size]

[quote= Estômago de Ferro]Crua ou estragada. comida nunca tem um efeito negativo em você, e você ainda se sente satisfeito com ela. [/quote]

[quote= Pequeno][b]Você não pode comprar a Vantagem grande[/b]
Você é menor que a média do povo teano. Muito menor. Se seu tamanho pequeno torna o risco mais fácil (usando esconder (-se) para ficar em um lugar pequeno e escapar da patrulha dos guardas, ou usando atletismo para passar pelas grades d uma cela de prisão) ganhe 1 Dado Extra. [/quote]

[quote= Senso de Tempo]Você sempre sabe que horas são. Você sabe quanto tempo até o sol nascer ou se por, com menos de um minuto de margem de erro. [/quote]

[quote= Psst, por aqui]Enquanto não for detectado, você pode gastar um ponto heroico para atrair um único personagem fora de posição para nocauteá-lo. Qualquer outro personagem na área continua sem saber de sua presença. [/quote]

[quote= Esgrimista]Você ganha um Dado Extra quando você realiza um Risco de Armas uando uma Rapieira, Adaga, Alfanje ou arma semelhante em 1 mão. [/quote]

[quote= Item de Assinatura]Escolha um item específico que seja importante para você. Descreva-o, decida porque é importante e talvez mesmo de-lhe um nome. Você sempre pode gastar um Ponto Heroico para...

• Fazer com que seu Item de Assinatura apareça no próxima cena se você a perder ou for roubado.
• Ganhar dois dados Extras em um Risco usando seu Item de Assinatura.
• Atacar um inimigo para causar ferimentos iguais às Apostas que você gastou mais seu atributo mais alto quando utilizar o item de assinatura.
• Evitar que um número de Feridas igual à Aposta que você gastou mais seu atributo mais alto quando utilizar o item de Assinatura.

Você deve sempre descrever como seu Item de Assinatura te ajuda e deve fazer o sentido para poder ganhar algum bônus desta maneira (discrição de GM).

Descrição: Uma adaga triangular em uma espiral leve, a adaga causa uma ferida larga e muito dificil de ser cuidada devido a lâmina espiral que rasga a pele e os órgãos. No pomo há um cone raso que é muito eficaz para quebrar vidros e coisas do tipo. O metal usado nela é extremamente resistente a impactos, e por conta disso, seu punho é oco para deixá-la mais leve. E um pequeno buraco acima do pomo para passar uma corda, corrente e torná-la mais dificil de ser derrubada, tomada, perdida, etc...
[spoiler][IMG]http://i.imgur.com/tzDsKAU.jpg[/IMG][/spoiler][/quote]

[size=5][color=#75634d][b]Estilo de Duelista[/b][/color][/size]

[quote= Nenhum][/quote]

[size=5][color=#75634d][b]História[/b][/color][/size]

[spoiler= TITULO DA SUA HíSTORIA]
DESCRIÇÃO AQUI

Objetivo Final:
DIGITE AQUI

Recompensa:
DIGITE AQUI

Passos:
1: [/spoiler]

[size=5][color=#75634d][b]Pessoal[/b][/color][/size]

[b]Características Físicas: [/b]
[i]DIGITE AQUI[/i]

[b]Características Psicológicas: [/b]
[i]DIGITE AQUI[/i]

[b] Me conte um pouco sobre você:[/b]
[i]DIGITE AQUI[/i]

[b]Como seu personagem morre?[/b]
[i]DIGITE AQUI[/i][/quote]

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Magias Druida

Druidic Focus: Um meio termo entre apito e flauta feito de madeira de bétula, uma árvore que o antigo clã de Verax usava suas folhas para fazer um tipo de bebida que diziam que purificava quem bebia, e a madeira servia para fazer acessórios que eram usados para evitar que o usuário se tornasse impuro pelos padrões do clã.
Verax o deixa enrolado no pulso direito dentro de suas vestes, um movimento de "chicote" com o braço desateia o nó fraco (mas não o principal) e faz ele escorregar para sua mão. Todas as magias são direcionadas ao deus Sirrion a menos que especificado o contrário.
Birch Whistle

Azurite Earring: Um único brinco de uma gema azul escura, usada para identificar os integrantes de seu clã. Usado na orelha direita pelos que se provaram em combate e na esquerda por aqueles que decidiram dedicar sua vida como "caseiros".

Quando o Verax usa seu foco druídico, o brinco reluz muito fraco e vai aumentando a intensidade conforme o poder das magias.
(Ex: Cantrips tem um efeito de polimento, magias de nível 1 tem um brilho fraco no centro, magias de nível 5 tem um efeito parecido com uma fagulha, e uma magia de nível 9 tem o mesmo efeito da magia "fogo feérico")
Azurite Earring

MAGIAS

Todas são ditas em Druídico através do apito. Apenas aqueles que sabem a língua e conseguem ouvir a melodia são capazes de entender as frases ditas.

> CANTRIPS
Druidcraft: O Verax pega seu foco druídico, o aponta na direção do ponto que ele quer conjurar a magia e faz um pedido.
"Inconstante seja sua natureza, desejo saber da vontade dos céus." ativa o efeito para prever o tempo.
"Inconstante seja sua natureza, desejo florescer vida onde antes não havia." ativa o efeito para florescer um botão, abrir uma semente, crescer um botão de flor, e afins.
"Inconstante seja sua natureza, desejo clonar sua essência." ativa o efeito para imitar folhas caindo, um sopro de vento, o som ou o cheiro de um animal.

Thorn Whip: Fazendo o movimento para liberar o apito e puxando o braço para cima faz com que o apito sussure "Traga para mim aquele que prejudique vossa vontade." e uma vinha surge das amarras do apito em direção ao alvo, os espinhos são criados aproximadamente a meio metro do seu pulso.


Mold Earth: Trazendo o apito a boca, é dito "Para transmutar o ambiente peço sua permissão para que eu possa prosseguir em sua missão." e o ar que sai do apito dá a aparência de moldar a terra conforme seus movimentos.


> NÍVEL 1 

Animal Friendship: Fazendo um movimento com a mão direita, desenhando a silhueta do animal no ar na direção do animal, e um assopro do apito sussura uma frase diferente para cada animal, segue exemplos:
"Exposta seja minha nula vontade de fender-lhe. Que sua grandeza seja determinante." para ursos.
"Exposta seja minha nula vontade de fender-lhe. Que sua coragem seja crucial." para lobos.
"Exposta seja minha nula vontade de fender-lhe. Que sua argúcia seja prestigiosa." para coelhos.

Charm Person: Com um movimento da mão direita, é desenhado a silhueta da pessoa em direção ao alvo e um assopro do apito sussurra uma frase diferente para cada raça, segue exemplos:

"Siga-me como meu companheiro e seguirei-lhe como um igual. Pois sua constituição é de grande honra e força." para anões.
"Siga-me como meu companheiro e seguirei-lhe como um igual. Pois sua venustidade é de grande harmonia e perspicácia." para elfos.
"Siga-me como meu companheiro e seguirei-lhe como um igual. Pois sua indole é de grande adaptabilidade e intensidade." para humanos.

Create or Destroy Water: Ao invés de assoprar o apito, Verax apenas exala o ar em direção a ele, o pouco ar que sai dos pulmões e passa por dentro do apito sai pela ponta do foco druidico e é transformado em até 40 litros de água. O movimento oposto, de puxar o ar, suga a água para dentro do apito e é transformado em um pouco de ar para dentro dos pulmões de Verax.
Durante o exalar ou o inalar é dito "Permita-me manipular um de seus quatro primordiais para que eu possa prosseguir em sua missão."

Cure Wounds: "Que uma fração de infinita vida sua seja transposta para esse corpo necessitado!" é dito mais como uma apelação do que como um pedido. O apito é segurado contra o corpo do alvo com sua entrada para o alto e a saída apontada para o coração, canalizando sua energia enquanto roga para Sirrion, Verax puxa o ar para dentro do foco druidico e transforma a energia natural em energia vital, fazendo com que os ferimentos se fechem rapidamente, a perda de sangue seja drásticamente diminuida, os orgãos voltem a funcionar e seus movimentos recomponham-se.

Detect Magic: Assoprando o apito, o ar que sai dele se transforma em uma máscara de chamas invisível para aqueles que não vêem magia e envolve a face de Verax, permitindo que ele veja, sinta e até saiba de qual escola é a magia que envolve o objeto ou a criatura.
"Empreste-me vossa visão e conhecimento para que eu possa compreender melhor o mundo."

Detect Poison and Disease: Assoprando o apito, o ar que sai dele se transforma em uma máscara de corvo invisível para aqueles que não vêem magia e envolve a face de Verax, permitindo que ele veja, sinta e até identifique o tipo de veneno ou criaturas venenosas, doença ou criaturas doentes.
"Empreste-me vosso olfato e conhecimento para que eu possa me proteger melhor do mundo."

Entangle: Parecido com Thorn Whip, mas ao invés de apontar para o alvo, o apito é posto contra o chão, criando pequenas raízes que vão até o ponto desejado e rapidamente se engrossam e multiplicam.
"Prenda aqueles que prejudicam vossa vontade."

Faerie Fire: Assoprando o apito na direção desejada, são conjuradas da ponta dele doze quase imperceptíveis linhas da cor estipulada (quando não estipulada, sempre a aparência de uma chama multicolorida de azul como cor principal) que vai até o ponto e envolve a área como uma jaula, quando as dozes linhas se conectam, elas "arrebentam" e emitem uma luz que fica impregnada nas criaturas da área.
"Aqueles que mais precisam ser vistos, são aqueles que mais precisam de luz."

Fog Cloud: Assoprado o apito na direção desejada, são conjurados da ponta do apito seis quase imperceptíveis bolhas com uma fumaça muito escura, porém levemente multicolorida, que vai até o ponto e ao tocar no chão, as bolhas estouram e espalham uma nuvem turva e obscurecente com tracejados levemente prismásticos.
"Aqueles que só tem o mal como visão, são aqueles que menos precisam de percepção."

Goodberry: Com algumas pequenas sementes em mãos, são proferidas algumas palavras através do apito que fazem com que elas cresçam e formem cinco pares de bagas mais apropriadas para o atual terreno (em caso de área sem vegetação, as bagas tem a aparência de uva passa).
"Que sua grandiosa essência seja transferida para esse alimento e que nutricione seus consumidores por rotação inteira."

Healing Word: Com um rápido assopro no foco druidico, o alvo por um instante ouve uma frase irreconhecível (a menos que saiba Druídico) e se sente levemente forte e inspirado, como um surto de adrenalina que acelera um pouco a regeneração natural do corpo.
"Faça com que minhas palavras cicatrizem e aqueçam da maneira que somente sua chama é capaz."

Jump: Um assopro do apito faz com que uma aura envolva o alvo, que sente seu corpo mais leve e suas pernas parecem estar contraídas como uma mola.
"Faça com que nenhum abismo seja grande o suficiente para um gafanhoto que o céu almeja."

Longstrider: Um assopro do apito faz com que uma aura envolve o alvo, que sente seu corpo mais leve e suas pernas parecem estar mais finas e compridas.
"Faça com que nenhuma distância seja grande o suficiente para um guepardo que o horizonte almeja."

Purify Food and Drink: Para aqueles que vêem magia, o leve som que sai do apito parece jogar todas as impurezas da comida e da bebida para o ar, que por sua vez aparentam se transformar e cair no solo como um fertilizante.
"Pura deve ser o alimento e a bebida que de um de seus quatro primordiais veio."

Speak with Animals: Assoprando o apito, o ar que sai dele se transforma em uma máscara invisível para aqueles que não vêem magia e envolve a face de Verax, porém animais vêem a máscara como um da mesma espécie, permitindo que o conjurador tenha suas palavras traduzidas para a língua do animal e que ele entenda o animal que está conversando.
"Cada uma de suas crias carrega uma fração de seu conhecimento dentro de si, e esse conhecimento me é de vital importância na atual situação."

Thunderwave: Ao usar o foco druidico, dois minúsculos pratos muito próximos um do outro flutuam em frente ao conjurador, quando o conjurador bate uma palma fazendo com que os dois pratos se toquem, eles despedaçam-se e o ar que havia entre eles durante o despedaçar é irrompido com uma força explosiva de som, todas as criaturas que não estavam preparadas são empurradas para trás, assim como todos os objetos são arremessados para longe. O som é tão forte quanto o de um trovão e pode ser escutado até 100 metros de distância.
"Que todos a minha volta silenciem-se e ouçam o som de sua ira."

Ice Knife: Com o ar que sai do apito, o ar em volta da mão de Verax esfria muito rapidamente, absorvendo o oxigênio e se transformando no que parece ser a ponta de uma lança de gelo translúcida e oca, dentro parece haver vários flocos de neve cintilantes e ele arremessa contra um ponto, ao acertar qualquer superfície, a ponta de lança espatifa e libera uma núvem de minúsculos fragmentos de gelo em uma velocidade muito alta.
"Aquele que põe-se a minha frente, põe-se também à sua frente, e não será apenas perfurado mas também congelado."

Absorb Elements: Rapidamente, Verax leva o apito em direção à boca e solta um agudo som, fazendo com que o elemento que veio à ele tenha sua efetividade cortada e absorvida para dentro do apito, sendo devolvida no próximo golpe.
"Que nenhum de seus elementos seja capaz de me ferir!"

Beast Bond: Tocando em animal que não seja considerado hostil para o conjurador, é recitado uma pequena canção diferente para cada animal, fazendo com o que o mesmo sinta-se confortável e vinculado ao conjurador, sendo capaz de proferir mensagens telepáticas e tendo mais força lutando ao lado de seu novo companheiro.
Segue exemplos:
"Você que é rei ninguém vai te vencer em um duelo, e todos vão tremer quando te ouvir urrar. Todos os seus subordinados vão vibrar, quando a noticia espalhar, que você irá reinar!" para leões.
"O rei do balanço, nas árvores um estouro, na brasa vai mandar, nas acobracias reinar, quer espalhar que o macaco irá dançar!" para macacos.
"Em ti podem confiar, somente em ti, fique quieto assim, e saber que é melhor você estar ao redor, vem a sua amizade, mais que é eterna será, e o seu abraço é o mais apertado que há." para cobras.

Earth Tremor: Um assopro inconstante no apito faz com que vibrações sejam geradas no pé do conjurador, até que todo o terreno seja erodido. Aqueles que não estavam preparados acabam sendo jogados ao chão, que agora se torna muito mais dificil de caminhar sobre.
"Para todos aqueles que tentam por-se acima dos outros, curvem-se aos pés da natureza."

> NÍVEL 2
Animal Messenger: Através do foco druidico, é dito uma mensagem para o animal escolhido que segue as direções dadas, ao chegar no destino a mensagem é reproduzida com a exata voz que ela foi dita pelo conjurador.
"Solicito uma de suas crias para que possam entregar uma mensagem.", após isso, a frase é dita para o animal que segue com as direções.

Barkskin: Com o apito, são proferidas algumas palavras e da mão esquerda de Verax começam a sair raízes que enrolam no alvo, cobrindo o corpo inteiro e se enrijecendo e formando uma camada fina, porém resistente de uma madeira parecida com casca de árvore.
"Que toda a couraça de suas árvores proteja aquele que tem a força de uma muda."

Darkvision: Tocando uma criatura, o ar que sai do apito vai em direção aos olhos do alvo e fazem uma leve ardência (o sentimento de picar cebola) e em menos de seis segundos a criatura tem capacidade de ver no escuro. Para aqueles que vêem magia, os olhos do alvo parecem olhos de gato dilatados.
"Faça com que sua chama ilumine todos os cantos da visão daquele que precisa."

Enhance Ability: Assoprando o apito, Verax toca em uma criatura e profere uma frase específica para cada efeito.
Bear's Endurance: O alvo sente o corpo todo ficando mais duro e resistente, poderia facilmente ignorar o corte de uma espada.
"Dos grandes aos pequenos, dos fortes aos inteligentes. A importância de todos é igual, mas a resistência do urso é agora essencial."
Bull's Strength: O alvo sente seus músculos enrijecerem, seu corpo mais forte e sente que poderia levantar uma carroça.
"Dos grandes aos pequenos, dos fortes aos inteligentes. A importância de todos é igual, mas a força do touro é agora essencial."
Cat's Grace: O alvo sente seu corpo mais ágil e hábil, sente que sempre cairia de pé em toda queda.
"Dos grandes aos pequenos, dos fortes aos inteligentes. A importância de todos é igual, mas a graciosidade do gato é agora essencial."
Eagle's Splendor: O alvo sente sua capacidade social mais forte, sempre foi mais fácil dialogar do que lutar.
"Dos grandes aos pequenos, dos fortes aos inteligentes. A importância de todos é igual, mas o esplendor da águia é agora essencial."
Fox's Cunning: O alvo sente sua capacidade mental mais forte, porque resolver problemas de lógica é coisa de criança.
"Dos grandes aos pequenos, dos fortes aos inteligentes. A importância de todos é igual, mas a astúcia da raposa é agora essencial."
Owl's Wisdom: O alvo sente sua experiência de vida crescer. Inteligência é saber que tomate é fruta, sabedoria é não colocar ele na sala de frutas.
"Dos grandes aos pequenos, dos fortes aos inteligentes. A importância de todos é igual, mas a sabedoria da coruja é agora essencial."

Find Traps: Assoprando o apito, o ar que sai dele se transforma em uma máscara invisível para aqueles que não vêem magia e envolve apenas os olhos de Verax, permitindo que ele veja qualquer armadilha à sua frente.
"Preciso de sua onisciência para reconhecer pontos de perigo."

Flame Blade: Forçando o polegar contra a parte debaixo do apito e esfregando o friccionando o dedo rápidamente como se estivesse aquecendo-o, uma linha fina de fumaça começa a sair da ponta até tomar aproximadamente 1 metro e se expande em combustão até formar uma lâmina de fogo multicolorido.
"Que a vontadede seu fogo seja mais poderosa que o sangue inimigo."

Flaming Sphere: Sem tocar os lábios no apito, é assoprado um assovio para dentro dele. Algo parecido com uma bolha de sabão aparece no ponto escolhido, que se expande subitamente como uma explosão contida e se torna uma bola  de 1.5 metros de diâmetro de fogo contida por uma fina cortina de ar, preenchida com algo parecido com magma derretido..
"Dê-me vosso sol que incinerarei aqueles que vivem na escuridão."

Gust of Wind: Fazendo um leve movimento circular com os braços e assoprando o apito com força, mas não soltando som, apenas vento, começa a surgir um vento que vai ficando mais e mais forte, até se formar pequeno e poderoso tornado cilindrico na frente do corpo.
"Me faça de seus pulmões uma torrente de proteção."

Heat Metal: Um assopro trêmulo no apito em direção ao material de metal gera ondas de som que fazem o objeto vibrar e aquecer rapidamente. Sempre que o conjurador quiser aquecer o objeto de novo não é preciso fazer a prece novamente, mas é preciso assoprar o apito.
"O material não criado por ti deve queimar até que derreta."

Hold Person: Verax assopra seu foco druídico em direção ao alvo e o aponta contra o chão. Para aqueles que não vêem magia, parece que o alvo apenas ficou parado. Para os que vêem, uma pequena semente cai do apito quando é apontado para o chão, e ao tocar no solo a semente cria raízes que rapidamente se estendem pelo chão, brotando nos pés do alvo e saindo vinhas prendendo as mãos. O modo que as raízes se prendem no alvo podem variar, como enrolar no pescoço, torax, etc.
"As raízes são seus dedos. E a força de vontade do inimigo é fraca."

Lesser Restoration: Apontando o apito para os olhos para curar cegueira, para os ouvidos para curar surdez, para o tórax para curar paralisia e para a veia do braço esquerdo para curar venenos. É assoprado uma leve nota musical enquanto o polegar toca levemente o local. O ar que sai do apito gira em torno do local e para aqueles que vêem magia, o ar parece absorver o efeito e se dissipar.
O ar se torna brilhante como uma explosão de luz para a cegueira, uma explosão de trovão para surdez, várias amarras para paralisia e levemente esverdeado para veneno.
"Que sua imensa saúde transborde para o corpo cujo foi afetado pelo exterior."

Locate Animals or Plants: O apito é mirado para os céus e é solto um curto e quase inaudível agudo assovio através do foco. Para quem vê magias, é como uma pequena núvem em formato de bússola/seta apontando para o animal/planta descrito, e ao chegar no animal/planta, é como se tivesse uma chama multicolorida flutuando alguns centímetros acima. Se não existir o que foi descrito em 8 quilômetros, a nuvem surge, a bússola/seta gira como se estivesse em cima do polo e se dissipa.
"Para encontrar meu caminho eu preciso que sua chama me guie até sua criação mais próxima."

Locate Object: O apito é mirado para os céus e é solto um curto e quase inaudível grave assovio através do foco. Para quem vê magias, é como um anel largo em uma gradiente de cores levemente desbotada, a cor brilha mais intensamente para a direção do objecto descrito, e ao chegar no objeto, é como se tivesse uma chama multicolorida flutuando alguns centímetros acima, tendo a cor do anel como lume principal. Se não existir o que foi descrito em 300 metros, o anel surge, todas as cores brilham intensamente, o anel se despedaça e se dissipa.
"Para encontrar meu caminho eu preciso que sua chama me guie até a criação mundana mais próxima."

Moonbeam: Com a mão apontada para cima, é assoprado um som agudo soando como se algo estivesse caindo, Verax então joga a mão para baixo e um feixe de luz prateada cai dos céus no ponto escolhido,O alvo dentro é engolido por chamas que alternam entre branco e um colorido extremamente claro. É possível controlar o feixe luz. E para um metamorfo, é como se as chamas queimassem sua 'falsa' aparência como uma casca e ele sobrasse por baixo.
"Crie um pilar da vossa pura energia para que eu possa expurgar aqueles que mentem."

Protection from Poison: Segurando os pulsos da criatura, é apitado um som parecido com o da restauração menor e para aqueles que vêem magia, das mãos de Verax aparecem algo parecido com bandagens que cobrem o antebraço da criatura e parece que ficam encharcadas de um liquido esverdeado, então as bandagens se desamarram e caem em direção ao chão. E uma pequena sangue-suga surge debaixo das amarras, presa no pulso, que fica viva por uma hora, dificultando a criatura de ficar envenenada nesse período de tempo.
"Grandiosa sua constituição, purifique e proteja-o internamente."

Spike Growth: Desenhando um círculo no ar, soltando um apito e levantando a mão como se estivesse puxando algo de baixo para cima e espinhos começam a surgir do chão, se camuflando para parecer o terreno natural.
"Para prosseguir em minha missão, preciso proteger tanto este local quanto a meus aliados, à força." 

Dust Devil: Assoprando o apito, parece que um pouco de areia, poeira, terra e cascalho sai dele em direção ao ponto escolhido e ele começa a tomar forma de um pequeno redemoinho. É possível mover o redemoinho, e se ele passar por cima de mais areia, poeira, terra e cascalho, ele absorve os detritos e transforma uma área de 3 metros de raio em área obscurecida.
"Permita-me usar de seu sopro para criar um tornado que afaste os que ameaçam."

Warding Wind: Fazendo um leve movimento com os braços e virando a perna para girar o corpo levemente e assoprando o apito com força, mas não soltando som, apenas vento, começa a surgir um vento que vai ficando mais e mais forte, O vento começa a então rodear Verax como se fosse uma esfera de ar de 3 metros de raio.
"Me faça de seus pulmões uma armadura de proteção."

Beast Sense: Tocando uma criatura enquanto assopra o apito, Verax se torna capaz de ver e ouvir pela criatura, porém ficando cego e surdo enquanto estiver usando os sentidos do animal. Para aqueles que vêem magia, é como se uma corrente saísse do apito e estivesse presa no animal como uma coleira, a corrente vai desenrolando para fora ou se enrolando para dentro do apito dependendo da distância da criatura.
"Faça de meus sentidos os da sua criação, a qual tratarei como uma igual."